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O coletivo Sycorax reúne mulheres em torno de traduções de literatura feminista, interseccional e anticapitalista. Buscamos nos desenvolver como coletivo editorial exercitando realizar em conjunto as diversas atividades que a tarefa de publicação e difusão de textos estrangeiros demanda.

Entre os anos de 2016 e 2017, o Sycorax se ateve à tradução e difusão do livro Calibã e a Bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva, da autora Silvia Federici. Escolhemos a obra porque ela toca em pontos fundamentais para a atuação feminista hoje: a perseguição aos saberes e aos corpos femininos, a relação com o Estado, a necessidade de uma reflexão que questione os novos e velhos processos colonizadores, a questão do trabalho reprodutivo e de sua conexão com a acumulação primitiva e a luta pelo comum. 

Os planos para o ano de 2018 incluem seguir difundindo o Calibã e a Bruxa, por meio de oficinas e encontros.

 

Cecília Rosas é tradutora, mestre e doutoranda em Literatura e Cultura Russa pela USP. Trabalhou como editora assistente na Editora 34 e integrou a Revista Geni. Além disso, traduziu e organizou os volumes Noites egípcias e outros contos (Hedra, 2010), de Púchkin, e O ladrão honesto e outros contos, de Dostoiévski (Hedra, 2013).

Entre suas traduções mais recentes estão A guerra não tem rosto de mulher, de Svetlana Aleksiévitch (Companhia das Letras, 2016), A margem esquerda, de Varlam Chalámov (Ed. 34, 2016), Era uma vez uma mulher que tentou matar o bebê da vizinha, de Liudmila Petruchévskaia (Companhia das Letras, 2018) e Viagem sentimental, de Viktor Chklóvski (Ed. 34, 2018).

Juliana Bittencourt mora em Osasco, é fotógrafa e pesquisadora. Colaborou com meios de comunicação livres, alternativos, autônomos o como se llamen como a Revista Geni e a Agência SubVersiones, no México. Em 2014 percorreu Guatemala, Honduras, Nicarágua, El Salvador, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Venezuela, Peru e Equador em uma iniciativa de articulação e cooperação entre comunidades e coletivos de diferentes países em torno da justiça climática. A equipe realizou uma série de eventos públicos, além de uma campanha de ações e mobilizações para a COP-20, no Peru. Realizou residências artísticas na Ceiba Gráfica e no SOMA, ambos no México.  

Leila Giovana Izidoro é bacharela em direito e advogada. Já atuou na área trabalhista e hoje trabalha como pesquisadora e assistente editorial. Integrou o Coletivo Feminista Dandara e o Serviço de Assessoria Jurídica Universitária (SAJU). Foi colaborada da Revista Geni entre 2015 e 2016. Atualmente é mestranda em direitos humanos e faz parte do Grupo de Pesquisa Direitos Humanos, Centralidade do Trabalho e Marxismo (DHCTEM) e do Núcleo de Estudos de Teoria e Prática de Greve no Direito Sindical Brasileiro Contemporâneo (NETEP Greve).

 

Lia Urbini é cientista social e trabalha atualmente como revisora e preparadora de textos. Já foi professora de sociologia em escolas estaduais, comunitárias e privadas (Rede Emancipa, Colégio e Curso pré-vestibular Etapa, E. E. Antonio Alves Cruz e E. E. Fernão Dias Paes). Trabalhou como arte-educadora nos museus Centro Cultural da Caixa, Estação Ciência, Pavilhão das Culturas Brasileiras e Centro Cultural São Paulo (projeto Generx) e como pesquisadora e assistente de dramaturgia e direção da companhia de teatro Companhia do Latão. É assistente de direção e dramaturgia do Coletivo Inclassificáveis. 

 

Shisleni de Oliveira-Macedo mora no Itaim Paulista, é mestre em ciências sociais, com foco em teoria feminista. Dá aulas de francês e faz revisão de textos. Já trabalhou em arquivos de jornais e como educadora no Memorial da América Latina e no Cursinho Popular Comunitário dos Alunos da Puc. Integrou o coletivo Lentes Periféricas e atualmente faz parte do NUMAS - Núcleo de Estudos dos Marcadores Sociais, da USP, e do Centro Popular de Pesquisa Beatriz Nascimento

Além das integrantes do Sycorax, a oficina no Instituto Federal conta com o registro e cobertura de Sheyla Mello:

Sheyla Melo é moradora da Cidade Tiradentes. Pedagoga com aprofundamento em educomunicação pelo Projeto Cala-boca já morreu e no tema Criança, Mídia e Consumo pelo Instituto Alana. Estudante de pós em jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. Co-gestora do grupo Arte Maloqueira, Coordenadora do Maloca Móvel - estúdio comunitário e espaço cultural itinerante. Correspondente de Guaianases do Blog Mural - Folha.com. Foi fundadora do coletivo feminista Juntas na Luta. Articuladora do projeto Rua de Fazer (com produção de comunicação nas ruas de lazer) e do Projeto Comunicação Alternativa na Biblioteca Cora Coralina.

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